Gestores do sistema de saúde suplementar têm reclamado de queda acentuada nas receitas durante os meses da pandemia, em que prefeitos e governadores pelo Brasil decretaram medidas de distanciamento social para conter o avanço da pandemia. Com a quarentena, houve redução expressiva do número de consultas e adiamento de cirurgias eletivas.
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Isso ocorreu por recomendação dos próprios médicos, para evitar trânsito desnecessário em clínicas e hospitais, e por receio dos pacientes de se infectarem com o novo coronavírus. Em abril, a diminuição da quantidade de autorizações emitidas para exames e terapias nos planos chegou a 63%, na comparação com o mesmo período do ano anterior, conforme boletim da ANS (Agência Nacional de Saúde).
A FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) afirma que os preços praticados se baseiam na premissa da “preservação do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos”.