Ex-assessor parlamentar do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), Fabrício Queiroz deve voltar à prisão nesta sexta-feira (14). Ele é investigado por operar um esquema de “rachadinha” no gabinete do político, quando ainda era deputado estadual no Rio de Janeiro.
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Queiroz foi preso no dia 18 de junho em uma casa de Frederick Wassef, então advogado da família Bolsonaro. No começo de julho, teve prisão domicilar concedida pelo presidente do STJ, João Otávio Noronha.
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Na quinta-feira (13), o também ministro do STJ Felix Fischer revogou a prisão domicilar, determinando o retorno ao regime fechado. A medida vale também para a esposa de Queiroz, Márcia Aguiar, que ficou foragida até a progressão para a detenção em casa ser determinada.
O advogado do casal afirmou ter ficado surpreso com a decisão, uma vez que ambos pertencem ao grupo de risco para a covid-19, alegando que a prisão é um “risco concreto e real de dano à saúde”.
Já a defesa de Flávio Bolsonaro nega que ele sabia ou participou do esquema investigado. Tanto ele quanto Queiroz são investigados por peculato, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e organização criminosa.