Em entrevista coletiva desta quarta-feira (22), representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) falaram sobre as recentes notícias sobre desenvolvimento de vacinas contra a covid-19.
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O diretor do programa de emergências da entidade, Michael Ryan, afirmou que é necessário realismo quanto aos resultados das atuais candidatas para imunização contra o vírus.
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Enquanto todas as vacinas que completaram as primeiras duas fases do desenvolvimento passaram, com sucesso, para a terceira fase – que mede a capacidade de gerar resposta imunológica -, precauções ainda são necessárias.
«Temos que ter certeza que elas são efetivas e isso leva um tempo. Estamos acelerando o máximo possível, mas não vamos, de forma alguma, pegar atalhos quando o assunto é segurança», afirmou.
Maria Van Kerkhove, que coordena a resposta da OMS à pandemia, completou que «a ideia de que teremos uma vacina em dois ou três meses e, de repente, esse vírus terá passado… Adoraria dizer isso a vocês, mas não é realista».
Para Kerkhove, não haverá vacinação geral até a primeira metade de 2021.
Outro fator a ser considerado, como levantou a entidade, é a distribuição da vacina. Segundo Mike Ryan, a OMS tem tentado assegurar que a produção terá escala o suficiente para expandir o acesso à vacina ao maior número possível de pessoas.
Enquanto isto não ocorre, Kerkhove ressalta que o melhor a se fazer para prevenir o maior espalhamento do vírus é utilizar máscaras, manter distanciamento físico, isolar casos suspeitos e confirmados da covid-19 e rastrear contatos para traçar o caminho percorrido pelo vírus.