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Escolas de samba de São Paulo propõem adiamento do Carnaval

Desfile da Rosas de Ouro Simon Plestenjak/UOL/Folhapress

O prefeito de São Paulo vai se reunir na tarde desta quarta-feira (22) com os presidentes de quatro escolas de samba de São Paulo.

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O grupo vai propor a Bruno Covas o adiamento do Carnaval. A decisão foi discutida no início da semana, numa reunião realizada na Liga das Escolas de Samba.

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Em conjunto com a produção do programa «Bora São Paulo», da Band, a Rádio Bandeirantes apurou que uma das sugestões é transferir os desfiles para maio de 2021.

O vice-presidente da Império de Casa Verde, Fabio Leite Souza, diz que o pedido teve amplo apoio das escolas: «Já foi decidido que o carnaval não ocorrerá no mês de fevereiro. Vão fazer uma proposta para o prefeito para que ele ocorra em outra data», diz.

Medidas de segurança

Para minimizar o contato entre as pessoas, alguns itens do regulamento dos grupos especial e de acesso já foram alterados.

A quantidade mínima de componentes e o número de carros alegóricos vai diminuir, segundo o carnavalesco da Mancha Verde, Jorge Freitas: «Até o ano passado eram 2000 componentes mínimos por escola e para o próximo serão 1500. O número de alegorias caiu de 5 para 4. O possível adiamento de data pode acontecer. Nós temos que ter a segurança para que a festa possa ocorrer e a gente não coloque ninguém em risco», afirma.

Na semana passada, Covas afirmou que a realização da festa está sendo avaliada. A ideia é que haja um consenso entre as prefeituras do país para que o adiamento seja unificado.

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