O prefeito de São Paulo vai se reunir na tarde desta quarta-feira (22) com os presidentes de quatro escolas de samba de São Paulo.
ANÚNCIO
O grupo vai propor a Bruno Covas o adiamento do Carnaval. A decisão foi discutida no início da semana, numa reunião realizada na Liga das Escolas de Samba.
Leia mais:
São Paulo tem 439,4 mil casos de covid-19, com 20,5 mil mortes; veja balanço de quarta
Deputados discutem projeto que propõe extinção da Ouvidoria da Polícia de SP
Recomendados
Resultado da Lotofácil 3089: confira os números do sorteio desta sexta-feira
O que é o câncer inguinal que matou o vocalista Anderson Leonardo, do grupo Molejo
Vocalista do Molejo, Anderson Leonardo morre aos 51 anos no RJ
Em conjunto com a produção do programa «Bora São Paulo», da Band, a Rádio Bandeirantes apurou que uma das sugestões é transferir os desfiles para maio de 2021.
O vice-presidente da Império de Casa Verde, Fabio Leite Souza, diz que o pedido teve amplo apoio das escolas: «Já foi decidido que o carnaval não ocorrerá no mês de fevereiro. Vão fazer uma proposta para o prefeito para que ele ocorra em outra data», diz.
Medidas de segurança
Para minimizar o contato entre as pessoas, alguns itens do regulamento dos grupos especial e de acesso já foram alterados.
A quantidade mínima de componentes e o número de carros alegóricos vai diminuir, segundo o carnavalesco da Mancha Verde, Jorge Freitas: «Até o ano passado eram 2000 componentes mínimos por escola e para o próximo serão 1500. O número de alegorias caiu de 5 para 4. O possível adiamento de data pode acontecer. Nós temos que ter a segurança para que a festa possa ocorrer e a gente não coloque ninguém em risco», afirma.
Na semana passada, Covas afirmou que a realização da festa está sendo avaliada. A ideia é que haja um consenso entre as prefeituras do país para que o adiamento seja unificado.