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62% das mortes em hospitais de campanha paulistanos foram em Heliópolis

Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

De todas as mortes por coronavírus registradas nos hospitais de campanha em São Paulo, 62% ocorreram na unidade de Heliópolis, na zona sul da cidade. As informações são do repórter Lucas Jozino, da Rádio Bandeirantes.  

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O hospital é o único que possui leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e atendem casos graves da doença. Dos 200 leitos disponíveis, 34 são de UTI.

Montada em 20 de maio, a instalação já acumula 78 óbitos. Entretanto, cerca de 90% dos pacientes que passaram pelo hospital de campanha de Heliópolis foram recuperados, totalizando 617 altas.

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No começo deste mês, a unidade passou a atender também pacientes vindos do interior de São Paulo, onde algumas cidades possuem taxas altas demais de ocupação de leitos. O hospital também abriga pacientes de outros hospitais de campanha quando evoluem para estados graves, o que pode explicar o número de mortes.

Os outros dois hospitais de campanha em funcionamento em São Paulo somam 43 mortes. Foram 32 no Anhembi e 11 no Ibirapuera, Pacaembu, já fechado, teve três óbitos. As taxas de ocupação nas duas unidades de saúde é a mais baixa das últimas três semanas.

Parte dos equipamentos do hospital do Pacaembu foi enviada a três hospitais da zona leste: Itaquera, Cidade Tiradentes e São Miguel.

Com a nova estrutura, a unidade de Tiradentes ampliou para 30 o número de leitos de UTI. O hospital é referência para casos de coronavírus na região e passou mais de três meses com ocupação acima de 90%.

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