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Empresários ligados ao MBL são presos acusados de lavagem de dinheiro

Uma operação da Polícia Civil, MP-SP (Ministério Público de São Paulo) e Receita Federal prendeu dois empresários ligados ao MBL (Movimento Brasil Livre) na manhã desta sexta-feira (10). Os detidos – Alessander Mônaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso – Eles são suspeitos de integrarem um esquema de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.

Além das prisões, são cumpridos seis mandados de busca e apreensão, um deles na sede do MBL na zona sul de São Paulo. Em nota, o MP apontou que a família Ferreira dos Santos, criadora do MBL, deve R$ 400 milhões em impostos federais. A sede do movimento, na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo, é alvo de buscas. Não foi esclarecida, porém, a relação dos presos com a dívida.

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No total, participam da operação 35 policiais civis do DOPE (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), em 16 viaturas. A operação foi nomeada Juno Moneta – referência ao templo romano onde moedas eram cunhadas na antiguidade.

Com papel importante no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, o MBL é um movimento da sociedade civil. Após a queda da petista, diversos membros do grupo se filiaram a partidos e se elegeram no legislativo.

Em nota, o MBL afirmou que os dois detidos não são integrantes do grupo. «Alessander Monaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso não são integrantes e sequer fazem parte dos quadros do MBL. Ambos nunca foram membros do movimento. Uma notícia veiculada de maneira errônea por um portal criou tal confusão.»

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