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Caso Miguel: perícia faz nova visita às ‘Torres Gêmeas’ em Recife

Fachada do condomínio em Recife (PE) e foto de Miguel Otávio Fotos: Jeferson Spindola/Google Maps (prédio) e Reprodução (Miguel Otávio)

O condomínio Píer Maurício de Nassau, localmente apelidado de «Torres Gêmeas», no Cais de Santa Rita, recebeu nesta segunda-feira (8) nova visita de peritos do Instituto de Criminalística de Pernambuco.

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O conjunto residencial de luxo foi de onde o pequeno Miguel Otávio, de apenas 5 anos, caiu na última terça-feira (2). A criança acompanhava a mãe, que trabalhava como empregada doméstica no local, e estava a cuidados da patroa Sari Mariana Côrte Real.

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Sari deixou o garoto sozinho em um elevador, enquanto a empregada doméstica e mãe de Miguel, Mirtes, passeava com o cachorro da família, a pedido da patroa. Uma gravação de câmeras de segurança do elevador mostram toda a ação.

Na sequência, com Miguel já sozinho, o elevador sobe e vai parar no nono andar. O garoto deixa o elevador sozinho, abre uma porta e alcança uma área sem redes de proteção. Ali, acredita-se que ele tenha escalado a grade que protege equipamentos de ar condicionado. A criança cai de uma altura de 35 metros, e faleceu após atendimento hospitalar.

Na primeira perícia, foi encontrada uma grade amassada, que pode ter indicado que Miguel subiu ali para alcançar um parapeito. Nesta segunda-feira (8), peritos teriam constatado que o garoto tinha altura suficiente para apertar os botões de andares mais altos no elevador. A equipe escolheu não falar com jornalistas.

Até o momento, nem o Instituto de Criminalística nem a Polícia Civil se manifestaram sobre a nova perícia.

Sarí, esposa do prefeito da cidade de Tamandaré, foi indiciada por homicídio culposo, sem intenção de matar. Após ser detida, ela pagou fiança de R$ 20 mil e deve responder em liberdade.

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