O Grupo Bandeirantes lamentou, na noite de domingo, 17, a agressão sofrida pela repórter Clarissa Oliveira durante um ato em Brasília enquanto a profissional estava no exercício de sua função. De acordo com a nota, a jornalista foi vítima de um “ato inaceitável de selvageria” e um boletim de ocorrência foi registrado, para que os fatos sejam apurados.
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“A direção de jornalismo da Band lamenta mais essa prova de desrespeito ao trabalho da imprensa. Informa que já foi feito o boletim de ocorrência e exige que haja punição exemplar a esse ato inaceitável de selvageria. A agressão à nossa repórter, Clarissa Oliveira, durante manifestação em frente ao Palácio do Planalto, ofende a liberdade de imprensa e a todos os jornalistas”, informou o grupo em nota.
Agressão durante ato
Clarissa Oliveira foi agredida por uma manifestante durante um ato pró-Bolsonaro em Brasília. Na tarde deste domingo, apoiadores do presidente da República se reuniram em frente ao Palácio do Planalto. Uma mulher atingiu a jornalista, no exercício da sua função, com uma bandeira.
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“Uma das apoiadoras do presidente Bolsonaro circulava com uma bandeira e criticando os profissionais da imprensa, referindo-se aos jornalistas como lixo. Ela balançava a bandeira e, em determinado momento, ela me acertou com a bandeira na cabeça. Logo em seguida, ela se desculpou, meio aos risos. Mas eu tive ali a solidariedade de outros manifestantes, que vieram me perguntar se estava tudo bem”, explicou Clarissa.
Diferentemente dos protestos anteriores, o de hoje não havia manifestação pedindo o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF), pontuou a repórter em participação ao vivo no BandNews. Na mesma onda, Bolsonaro reforçou que o ato não atentava contra a democracia.
Apesar do tom agressivo dos manifestantes contra a imprensa, Clarissa reforçou que a bandeirada não foi forte. “Tudo certo aqui e continuamos trabalhando normalmente”, concluiu.
Veja o momento da agressão: