A vitamina D está no radar de pesquisadores de todo o mundo que buscam alternativas para tentar reduzir a propagação de casos de coronavírus. O sol é a principal fonte da substância, que fortalece o sistema imunológico porque ajuda na produção de anticorpos, essenciais para combater doenças.
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O que já se sabe – desde antes da atual pandemia – é que o suplemento tem um papel importante no tratamento de infecções pulmonares, segundo a endocrinologista Marize Lazaretti. Pesquisas realizadas na Itália e nos EUA observaram uma alta deficiência da vitamina D em pacientes hospitalizados com coronavírus, mas não publicaram nada conclusivo.
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Aqui no Brasil, dos nove estudos atuais sobre tratamento para a covid-19 apoiados pelo Ministério da Saúde, nenhum inclui o suplemento. Em São Paulo, o Hospital Igesp pretende fazer neste mês uma pesquisa para analisar a resposta de pacientes já contaminados e internados. O neurologista Cícero Coimbra, professor da Unifesp e estudioso de vitamina D há quase 20 anos, defende reforço da substância por profissionais da saúde.
Nas farmácias de manipulação, as doses estão em média 15% mais caras, porque o produto vem da China, de onde as cargas têm demorado mais tempo para sair, segundo a farmacêutica Márcia Gutierrez. Doses concentradas só podem ser adquiridas com receita médica, porque, em excesso, a vitamina D pode causar problemas nos rins e confusão mental.