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Covid-19: Como SP e RJ estão lidando com a quarentena e a cloroquina

Secretários dos dois estados com mais casos de covid-19 no país defendem um alinhamento de estratégias para conter a pandemia do coronavírus, apesar de haver algumas diferenças pontuais entre Rio de Janeiro e São Paulo ao lidar com a crise.

Ambos prorrogaram a quarentena, mantendo só os serviços essenciais em funcionamento. Mas, enquanto em São Paulo o governador incentivou prefeitos a usarem o poder de polícia para fazer com que as pessoas respeitem as regras do isolamento, no Rio, a quarentena foi «afrouxada» em 30 cidades.

No entanto, o secretário estadual de saúde fluminense, Edmar Santos, diz que a medida se justifica pois são cidades onde não há relatos de casos confirmados ou de transmissão comunitária, com populações pequenas e que não são vizinhas de municípios mais populosos.

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O que, segundo o secretário de saúde de São Paulo, José Henrique Germann, não se aplica ao estado pois as características são diferentes. São mais de 80 cidades com mais de 100 mil pessoas, todas com casos confirmados, segundo ele.

Em entrevista conjunta à BandNews FM, os secretários falaram ainda sobre o uso da cloroquina: as redes públicas dos dois estados já estão administrando o medicamento em pacientes com covid-19. São Paulo, inclusive, recebeu do Ministério da Saúde cerca de 200 mil cápsulas do medicamento.

No Rio, como explica o secretário Edmar Santos, o protocolo de uso da cloroquina já era uma política pública do estado antes mesmo da mudança de entendimento do ministério. Mas ele faz uma ressalva: o medicamento foi aplicado em poucos pacientes e os resultados ainda não balizam uma medida mais ampla de uso da cloroquina.

Somados, Rio de Janeiro e São Paulo registram 7.370 casos confirmados da covid-19 e 460 mortos.

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