O presidente Jair Bolsonaro disse na manhã desta quarta-feira (25) que os prefeitos e governadores estão «arrebentando com o país e acabando com os empregos» ao tomar medidas de isolamento para tentar frear a disseminação do novo coronavírus. Ele respondeu a perguntas de jornalistas na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília.
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«Não estou preocupado com a minha popularidade», afirmou o líder do executivo ao ser questionado sobre os dados recentes que mostram uma queda na avaliação de seu governo, como a pesquisa do Ibope encomendada pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo).
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O presidente acusou os governadores do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e de São Paulo, João Doria (PSDB), de fazerem demagogia. «Estão proibindo o tráfego de pessoas, de rodovias, fechando empresas e comércios. Temos 38 milhões de autônomos. Uma parte considerável deles não está ganhando o seu ganha-pão. O que tinham na geladeira praticamente acabou. Não tem renda e tem família», disse Bolsonaro.
O presidente reforçou o pronunciamento da noite anterior ao dizer que «se a economia colapsar, não tem dinheiro para pagar servidor público», acrescentando que «o caos está aí, na nossa cara. Vamos ficar com o caos e o vírus.»
Bolsonaro afirmou ainda que é preciso «botar esse povo para trabalhar» e preservar os idosos, mas ressaltou que cada família deve ser responsável pelos seus parentes. «O povo tem que parar de deixar as coisas em cima do poder público.»