O mercado financeiro operou mais um dia no modo pânico diante do avanço do coronavírus. O dólar comercial fechou em alta de 3,90%, a R$ 5,1976 na venda, nova máxima recorde nominal, após cravar a marca de R$ 5,2510 durante a sessão.
Nem mesmo a injeção pelo Banco Central de quase US$ 3 bilhões, via leilões de dólar à vista e de linhas com compromisso de recompra, impediu o salto da moeda americana, que se fortalece globalmente. Investidores aguardavam ainda a decisão do BC sobre os juros.
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A Bolsa brasileira também acompanhou o pessimismo global e acionou o mecanismo de interrupção das negociações após despencar mais de 10%. O Ibovespa acabou encerrando em queda de 10,35%, a 66.894,95 pontos, menor patamar desde 3 de agosto de 2017. Desde janeiro, o recuo é de 42%.
“O avanço do covid-19 vai se acentuando e medidas políticas e econômicas são impostas em todo o globo. Entre anúncios de estímulos econômicos e aumento da percepção de recessão mundial, os mercados têm movimentos rápidos e acentuados de altas e baixas”, ressaltou a equipe da Elite Investimentos.
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