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Governo Doria quer aplicativo para vender ‘passaporte’ dos museus de SP

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A gestão João Doria (PSDB) pretende lançar em 2021 o «passaporte dos museus» de São Paulo, para que o visitante possa acessar todos equipamentos do centro da cidade com desconto nos ingressos. O plano é que as vendas aconteçam por meio de aplicativo e que o usuário também receba benefícios na medida em que for fazendo as visitas.

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Com reinauguração prevista para junho de 2020, o Museu da Língua Portuguesa deve fazer parte do circuito. Hoje, a gestão Doria estima cobrar o valor médio de R$ 20 pela entrada. Na região, está localizada uma série de outros equipamentos, como a Pinacoteca e a Sala São Paulo, que também devem ser incluídas no programa.

«Estamos estimulando uma integração entre todos os nossos museus e espaços culturais que ficam nessa área da cidade: Luz, Tiradentes, Centro», disse o secretário estadual de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão.

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Atualmente, o valor do ingresso dos espaços culturais varia. Enquanto a Pinacoteca cobra R$ 10 (inteira), por exemplo, a entrada no Museu de Arte Sacra custa R$ 6 (inteira) e o Memorial da Resistência é gratuito. «Já é um preço bastante em conta mas terá um desconto e vamos estimular o público para que frequente todos esses equipamentos», afirmou Sá Leitão.

A plataforma do «passaporte» já estaria em fase de desenvolvimento, segundo o secretário. «A gente está estudando é a melhor maneira de fazer, de maneira tecnológica. É um aplicativo, até para poder marcar a hora da visita, não ser uma coisa de papel», disse. «É bom também que você pode ‘gameficar’: se a pessoa fizer check-in em vários locais, ganha um tipo de bônus.»

De acordo com Sá Leitão, inicialmente o projeto funcionaria com espaços do governo do Estado. A ideia, no entanto, seria ampliá-lo com equipamentos municipais ou até mesmo privados.

Acesso da CPTM à Sala São Paulo

Ao anunciar o fim das obras de recuperação do Museu da Língua Portuguesa nesta segunda-feira, 16, o governador João Doria prometeu, também para 2021, construir um acesso direto entre a Sala São Paulo e a Estação da Luz, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Hoje, uma das queixas mais comuns dos frequentadores é que o espaço fica em meio à Cracolândia, como é conhecida a concentração de usuários de drogas no centro da capital.

«É uma reivindicação antiga dos curadores e usuários da Sala São Paulo», disse o governador. Segundo Doria, a conexão deve deixar o trajeto mais «rápido» e «seguro». «Você não precisará ir a rua, vem por dentro dessa ligação.»

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