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Contra queimadas, ministra da Agricultura incentiva ‘outras formas’ de remover vegetação

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina Antonio Araujo/Mapa

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse hoje (26), em São Paulo, que o ministério vai fazer campanhas para incentivar que produtores usem outros métodos, e não as queimadas, para abrir áreas na região da Amazônia.

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“O Ministério da Agricultura vai, de novo, fazer campanha da utilização de outras metodologias, em vez do uso de queimadas, para poder fazer essas aberturas de área. Mas para isso é preciso capacitar, dar assistência técnica e eles [produtores] precisam ter crédito para poder fazer isso de uma maneira mais racional. Para isso também é imprescindível a regularização fundiária, que é uma das coisas que estamos trabalhando muito porque, quando você não tem o título da área, você não sabe nem a quem responsabilizar porque ele não é dono daquela área”, disse ela, em São Paulo, após se reunir com o ministro do Japão, Takamori Yoshikawa.

Segundo a ministra, pequenos produtores podem estar fazendo uso das queimadas como método para abrir espaço para plantar. “As queimadas as vezes acontecem como ferramenta agrícola, principalmente dos pequenos produtores rurais, que usam isso para abrir um pouco o espaço para poder plantar, mas que são áreas individualmente pequenas, mas que, em uma época dessa [de seca], realmente podem trazer problemas”, falou.

De acordo com a ministra, a fiscalização no local é difícil por causa do tamanho da Amazônia, mas o governo já está trabalhando para resolver essa questão. “Casos isolados acontecem em todos os países do mundo. Não é só aqui não. Mas pela dimensão do Brasil, às vezes temos coisas acontecendo na Amazônia que é difícil a fiscalização. Mas isso é uma das coisas que o Brasil está trabalhando e o governo brasileiro vai trabalhar de maneira a fazer uma fiscalização cada vez maior. Mas não será a melhor do mundo pelas dimensões que nós temos na nossa Amazônia”, disse.

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