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Secretaria Municipal de Saúde define paralisação marcada pelo SAMU como “ilegal”

Fernando Pereira/ASCOM-PMSP

A Secretaria Municipal de Saúde diz que considera “ilegal” a paralisação de funcionários do SAMU convocada para amanhã. A afirmação relata que a interrupção do serviço, mesmo que parcialmente, pode “custar vidas”.

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Em nota enviada à BandNews FM, a pasta diz ter tomado “as medidas jurídicas cabíveis” e promete “responsabilizar o sindicato e eventuais grevistas por qualquer dano causado à sociedade”.

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Convocada por sindicatos dos servidores municipais, médicos e enfermeiros, a manifestação prevê uma assembleia geral, amanhã, às 14h, no Auditório do Sindicato dos Médicos de São Paulo. Segundo a organização, serão mantidas 30% das equipes atuando após o início do movimento, às 12h.

Os servidores afirmam que o protesto é contra a descentralização das bases e o fechamento de unidades; a Prefeitura argumenta que o novo modelo de gestão não reduz o número de postos e promete “melhorar o atendimento à população”.

Veja a nota da Secretaria Municipal de Saúde:

A Secretaria Municipal da Saúde considera a paralisação ilegal, já tomou as medidas jurídicas cabíveis e não medirá esforços para responsabilizar o sindicato e eventuais grevistas por qualquer dano causado à sociedade em função dessa paralisação.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência é mais do que um serviço essencial e sua interrupção, ainda que parcial, pode custar vidas humanas. Só o fato de cogitar uma ação como essa já demonstra a irresponsabilidade da atual direção do sindicato, que move uma campanha de desinformação contra o Plano de descentralização e ampliação das bases do Samu cujo único objetivo é melhorar o atendimento à população, colocando mais funcionários na escala de serviço do SAMU e consequentemente aumentando o número de ambulâncias rodando para atender as ocorrências.

A Secretaria Municipal da Saúde também adotou medidas logísticas e de segurança, para que os funcionários do SAMU, possam trabalhar normalmente, sem a interferência de pessoas que desejam apenas tumultuar o serviço.

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