O líder opositor venezuelano, Juan Guaidó, foi impedido de exercer cargos públicos por 15 anos, anunciou nesta quinta-feira, 28, a Controladoria-Geral da Venezuela. O anúncio foi feito pelo controlador-geral Elvis Amoroso na TV estatal venezuelana.
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Segundo Amoroso, Guaidó, que preside a Assembleia Nacional, controlada pela oposição, e se declarou presidente interino do país em janeiro apresentou «inconsistências» em suas declarações de renda.
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Ainda de acordo com o controlador, Guaidó teria recebido dinheiro de «instâncias internacionais e nacionais» que não foram declaradas.
Guaidó ainda não se pronunciou sobre a decisão. Desde janeiro, o governo americano tem alertado o chavismo de «consequências» caso o regime agisse contra o líder opositor. Apesar disso, desde a semana passada, Maduro ampliou a ofensiva contra o opositor. O chefe de gabinete do deputado, Roberto Marrero, foi preso. A mulher do opositor, Fabiana Rosales, disse ontem na Casa Branca que o chavismo tem intimidado parentes de Guaidó, entre eles seu irmão.
A punição ao opositor ocorre também dias depois de a Venezuela ter recebido dois jatos militares russos com ao menos 100 militares e 35 toneladas de equipamento, o que provocou críticas dos Estados Unidos.