“De repente, eu percebi o cara que começou a atirar. Quando ouvi e vi os dois tiros, saí correndo. Aí ele continou atirando. Ele descarregou a arma e recarregou e continou atirando. A primeira coisa que pensei foi ‘graças a Deus que estou vivo‘. Logo saiu um senhor baleado no braço, que saiu correndo, meio perdido. Estava todo mundo perdido. Ninguém sabia o que fazer. Na hora do desespero, eu só queria sair com vida ”
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Pedro Rodrigues, aposentado
“Eu escutei o primeiro tiro, mas não achei que era isso. Vimos três pessoas feridas que saíram e caíram no chão. A gente tinha abaixado depois que percebemos uma multidão correndo em direção a rua em frente a igreja. E as portas das lojas tinham fechado”
Alexandra Oliveira Santos, atendente
“Só dei fé que era mesmo tiro quando ouvi os vários disparos, mais ou menos depois do sexto tiro. Ela (Alexandra) desconfiou que eram tiros, mas achei que era bomba”
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Bruna Feitosa, vendedora
“Ë um horror. Estou chocada. A gente vê isso na televisão e acha que nunca vai acontecer na sua casa. Tem de ter polícia em todo o canto”
Gessina Souza, doméstica
“Estava trabalhando dentro da padaria e, de repente, ouvimos um tiro. Achamos que era bomba ou fogos, mas depois ouvimos um, dois, três tiros e todo mundo saiu correndo. Trabalho aqui há oito anos e nunca vi uma coisa assim antes. Fiquei bastante assustado, em choque. Todo mundo começou a se esconder”
Alexandro Holiver Santos, atendente
