Para quem está preso, ler um livro completo reduz em quatro dias o tempo total da pena. E se esse livro for a Bíblia, reduz 66 vezes mais – ou seja, 264 dias.
ANÚNCIO
Leia mais:
Maioria dos brasileiros não tem interesse pela Copa
Parte da Raia Olímpica da USP está sem vidro
A lei que determina isso foi publicada nesta terça-feira (12), no Diário Oficial do Estado de São Paulo. Embora ela seja sobre a remição por leitura de forma geral, a Bíblia é o único livro com regras específicas no texto.
Recomendados
Resultado da Lotofácil 3088: prêmio desta quinta-feira é de R$ 1,7 milhão
Mega-Sena 2717 paga R$ 5,5 milhões; veja os números sorteados nesta quinta-feira
Caso Nayara Vit: Ministério Público pede 20 anos de prisão para o namorado por feminicídio
O projeto havia sido vetado pelo ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) em janeiro, por entender que esse seria um tema de competência federal e que não poderia ser instituída por lei estadual. Contudo, o veto foi derrubado pela Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) e agora foi sancionada pelo atual governador Márcio França (PSB).
Segundo a lei, a Bíblia reduz em 66 vezes porque é composta por essa quantidade de livros, sendo 39 no Velho Testamento e 27 no Novo Testamento.
Além disso, está previsto uma oficina de leitura, em que os presos produzirão resenhas sobre as obras lidas. Os autores dos livros também serão convidados para participar.