No dia 4 de janeiro de 1958, há exatos 60 anos, um incêndio marcou o fim da aventura do Sputnik-1, o primeiro satélite artificial a orbitar em torno da Terra.
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A missão foi lançada pela extinta União Soviética da base de Baikonur, no dia 4 de outubro de 1957, começando a partir daí a chamada «crise do Sputnik», que foi a briga entre Estados Unidos e URSS pela supremacia na exploração espacial.
O Sputnik, cujo nome significa «companheiro de viagem», era uma pequena esfera de metal polido, de 58 centímetros de diâmetro, feita de uma liga de alumínio e equipada com quatro longas antenas.
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Dentro dele foram abrigados dois transmissores de rádio da potência de 1 Watt, que operavam em duas frequências diferentes e emitiam os dois sinais com duração de 0,3 segundos. Esses sinais «beep» podiam ser sintonizados por qualquer rádio.
Mesmo sendo muito simples, o Sputnik foi um marco na ciência. Ele deu aos cientistas valiosas informações sobre a densidade da atmosfera e a ionosfera.
O satélite orbitou a terra por 22 dias, até que no dia 26 de outubro de 1957, acabaram as baterias. No entanto, o Sputnik só foi destruído no dia 4 de janeiro de 1958, quando o satélite deixou a órbita da Terra e depois mergulhou na atmosfera terrestre.