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Avenida dos Estados, no Grande ABC, tem novo afundamento de pista

A avenida dos Estados, que na Grande São Paulo, passa por Mauá, Santo André e São Caetano, ganhou mais um problema para a coleção – que já não é pequena. Desta vez, falha na sustentação do rio Tamanduateí resultou em afundamento de parte de uma pista da vida no sentido Mauá, na altura da UFABC (Universidade Federal do ABC), em Santo André.

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O local foi interditado com fitas e cones pelo DET (Departamento de Engenharia e Tráfego) do município há poucos dias. Segundo a prefeitura, o bloqueio foi necessário por conta da necessidade de reforçar a contenção da margem do rio com a colocação de placas de concreto que ainda precisam ser confeccionadas.

Por conta disso, o trecho só deve ser reaberto no fim deste semestre, segundo estimativa do governo municipal. Apesar de ter intertidado o ponto para o tráfego, a prefeitura diz que não há risco de o local desabar.

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O Daee (Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica), que é responsável pela manutenção de rios e córregos no Estado, informou que hoje enviará uma equipe técnica até o trecho do bloqeio para avaliar as causas do afundamento da pista.

Mais um

O problema no solo da avenida dos Estados em território do ABC é só mais um dentre os casos recentes registrados.   No dia 18 de janeiro, a ponte sobre o rio que faz a ligação da via com o viaduto Castelo Branco, em Santa Terezinha (ao lado do Sesi),  em Santo André, cedeu parcialmente e também foi interditada.

O trecho segue fechado até hoje e não tem sequer prazo para ser recuperado, já que a prefeitura aguarda liberação de US$ 25 milhões por meio do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para refazer o sistema viário do local e implementar outras obras de mobilidade urbana na cidade – verba que não tem previsão para ser liberada.

Em março do ano passado, afundamento de pista também no sentido Mauá, mas na altura de São Caetano, obrigou o Daee a fazer grande intervenção no local para conter as margens do rio.

Atrasada em quase seis meses, a obra foi finalizada no início deste ano, mas o trechos segue interditado parcialmente porque ainda recebe trabalho de recuperação de uma adutora por parte da empresa Aquapolo, que fornece água de reuso para o polo petroquímico de Mauá – sem prazo para liberação.

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