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Temer articula saída do PMDB do governo Dilma, segundo jornal

O vice-presidente Michel Temer (PMDB) cancelou sua viagem para Portugal para articular o rompimento do PMDB da gestão da presidente Dilma Rousseff, segundo o jornal O Estado de São Paulo.

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Ele quer garantir uma vitória expressiva da reunião do diretório nacional do PMDB, que ocorrerá na próxima terça-feira (29), em que deve ser oficializado o rompimento do partido com o governo, passo considerado fundamental para o impeachment da petista.

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O diretório do PMDB no Rio de Janeiro já anunciou que vai votar a favor do rompimento do partido com o governo, na reunião do diretório nacional, na terça-feira.

A decisão é importante porque a seção do PMDB do Rio é considerada a maior aliada do governo Dilma no partido.

A Executiva Estadual do PMDB no Rio Grande do Sul decidiu reforçar a necessidade de independência do governo Dilma. Para que isso aconteça, seria necessária, segundo os filiados, a devolução de todos os cargos ocupados pelo partido em Brasília.

O presidente do PMDB gaúcho, Ibsen Pinheiro, destacou que se pudesse decidir algo, já teria desembarcado da base aliada do governo há muito tempo.

 

 

Exoneração

Como resultado do possível rompimento entre os partidos, o presidente da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), Antônio Henrique de Carvalho Pires, foi exonerado oficialmente nessa quinta-feira, depois que sua saída do cargo foi publicada na edição do Diário Oficial da União.

Ele foi indicado pelo vice-presidente Michel Temer, que não teria sido consultado sobre a demissão do apadrinhado.

Existe uma divisão no PMDB entre aliados do governo e defensores do rompimento com o Planalto. Dilma recebeu ministros do partido que prometeram apoiar a presidente, incluindo Marcelo Castro, ministro da Saúde.

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