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Linhas verde, vermelha e azul do metrô funcionam apenas parcialmente

Linhas do metrô amanheceram fechadas em São Paulo | Willian Kury/Rádio Bandeirantes
Linhas do metrô amanheceram fechadas em São Paulo | Willian Kury/Rádio Bandeirantes

As três linhas do metrô que amanheceram fechadas em São Paulo começaram a operar parcialmente nesta sexta-feira, o segundo dia da greve de metroviários.

A linha 1-Azul circula entre as estações Luz e Ana Rosa. Na 2-Verde, entre Ana Rosa e Clínicas . A 3-Vermelha opera no trecho entre Bresser e Santa Cecília.

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Das 65 estações do Metrô, 36 – pouco mais da metade do total – estão abertas, informou o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Segundo Fernandes, uma sindicância interna será aberta para apurar eventuais abusos praticados por membros do sindicato dos metroviários durante a greve. Ele disse esperar que a legalidade da paralisação seja julgada ainda hoje pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho).

Manhã

No início da manhã, as estações estavam bloqueadas por sindicalistas, que não permitiam o acesso de funcionários que iriam realizar a operação de emergência, como disse, à BandNews FM, o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. Ele explicou que as estações Bresser e Ana Rosa funcionam como porta de entrada para os funcionários que iriam operar o transporte. No entanto, o secretário acredita que a informação tenha vazado, já que o turno da madrugada – avisado sobre o esquema especial – tem entre 300 e 400 pessoas. «E o sindicato foi ocupar justamente essas estações no sentido de deixar a população de São Paulo completamente sem metrô».

Os trens das linhas 4-Amarela e 5-Lilás circulam em todas as estações.

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Algumas estações começaram a ser abertas no início da manhã | Mario Angelo/Sigmapress/Folhapress
Algumas estações começaram a ser abertas no início da manhã | Mario Angelo/Sigmapress/Folhapress


O gestor considera a atitude do sindicato «inexplicável, cruel e inusitada», além de acreditar que isso não ajuda na luta por reajuste salarial, já que o dissídio está agendado na Justiça. “Por que colocar a população como refém se é uma discussão que já está sendo discutida com a Justiça?”, questiona.

Assembleia

Ontem, em assembleia, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu manter a greve iniciada na manhã desta quinta-feira. Após duas horas de discussão, os trabalhadores não aceitaram a proposta de reajuste de 8,7%, mantida pelo Metrô.

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