| Ronaldo Rodrigues / Sulamérica Trânsito
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A pista local da marginal Tietê ficou interditada por 12 horas na quarta-feira, após um vazamento de gás causado por uma obra da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Por causa da interdição, na altura do terminal rodoviário do Tietê (sentido Castello Branco), os motoristas que precisaram utilizar a via chegaram a enfrentar até 8 km de filas, por volta das 11h.
Segundo a CET, o problema aconteceu à 1h, quando um operário furou um duto que acabou gerando o vazamento. Por causa do risco de explosão, a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) precisou isolar a área e fechar uma válvula para controlar a saída do gás. Isso acabou afetando o fornecimento para cerca de 250 residências na zona norte.
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Enquanto a companhia tentava controlar o vazamento, uma mulher que passava pelo terminal rodoviário chegou a passar mal por causa do cheiro forte de gás.
O bloqueio atrapalhou a vida de quem queria chegar ou sair da capital, fosse de carro ou de ônibus. De acordo com a Socicam, administradora do terminal rodoviário do Tietê, os embarques sofreram atraso médio de aproximadamente duas horas, porque os coletivos que passariam pelo local bloqueado precisaram utilizar um retorno feito pela avenida Moysés Roysen.
Quem tentava acessar a cidade pela Ayrton Senna também precisou ter paciência. Às 12h30 a lentidão chegou a 12 km, no sentido São Paulo. Na Dutra, o trânsito também ficou carregado. No mesmo horário, a pista expressa tinha 9 km de filas. O trânsito só começou a melhorar por volta das 13h, quando a CET liberou o tráfego em duas faixas da pista local. Às 17h, a via registrava 1,6 km, no sentido Castello.
Em nota, a CET afirma que a obra – instalação de redes de fibra ótica na via – faz parte de um pacote de medidas de mitigação de trânsito exigidas por um empreendimento imobiliário. A nota diz, ainda, que a obra não foi contratada diretamente pela CET.