O efetivo que ocupará as 15 favelas do Complexo da Maré no próximo sábado será de 2.700 homens. A denominada Operação São Francisco contará com 2.050 integrantes da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército, que tem sede no Rio de Janeiro, 450 da Marinha e 200 da Polícia Militar, além de uma equipe da 21ª Delegacia de Polícia.
As informações foram divulgadas nesta quinta-feira, em entrevista coletiva, pelo general Ronaldo Lundgren, chefe do Centro de Operações do Comando Militar do Leste (CML). A força de pacificação atuará até o dia 31 de julho deste ano, dentro do conceito jurídico de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
Segundo Lundgren, a ação de sábado será embasada na experiência anterior, adquirida em operações no Haiti e no Complexo do Alemão. Haverá um número telefônico 0800 para denúncias, inclusive sobre a atuação dos militares. «A tropa esta preparada para atuar. Não quero dizer que não possam ocorrer falhas, mas vamos atuar para corigi-las», disse o general.
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Blindados do Exército e da Marinha serão usados na operação, além de aeronaves, viaturas de transporte e de logística. Os militares ocuparão pontos estratégicos nas comunidades, para preservação da ordem pública e proteção das pessoas e do patrimônio. O comando da força de pacificação será do general Roberto Escoto.
De acordo com o general Lundgren, não haverá mandado de busca coletivo, como na operação do último domingo (30), quando o conjunto de favelas foi ocupado pelas policias Civil e Militar. «Não pedimos mandado de busca coletivo. Vamos agir pontualmentde», explicou o general.