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Companhias aéreas ajustam serviço de bordo para reduzir riscos em turbulências

A medida foi adotada para aumentar a segurança dos passageiros e da tripulação

Foto: Reprodução
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Em resposta ao crescente número de incidentes relacionados a turbulências, a Korean Air anunciou uma mudança significativa em seus procedimentos de serviço de bordo. A partir de agora, em rotas de médio e longo curso, a companhia encerrará o serviço de bordo 40 minutos antes do pouso, o que representa uma antecipação de 20 minutos em relação ao procedimento anterior.

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Essa decisão, já implementada desde o início da semana, visa aumentar a segurança dos passageiros e da tripulação, minimizando a possibilidade de acidentes durante a fase de descida dos voos, que frequentemente coincide com áreas de turbulência. A Korean Air é uma das poucas companhias aéreas no mundo a receber a classificação de cinco estrelas pela Skytrax, e essa nova medida pode influenciar outras empresas do setor a adotar práticas semelhantes.

A iniciativa da Korean Air segue uma mudança anterior feita pela Singapore Airlines, também uma companhia cinco estrelas, que revisou seus protocolos de serviço de bordo após um incidente grave em maio, no qual um passageiro de 73 anos perdeu a vida e dezenas de outros ficaram feridos devido à turbulência severa. Em resposta, a Singapore Airlines decidiu não servir refeições quando a luz do cinto de segurança estiver acesa, aumentando assim a segurança durante esses períodos críticos.

De acordo com a Korean Air, a turbulência tem se tornado um problema crescente e persistente nos últimos anos. A companhia relatou que o número de incidentes de turbulência duplicou no primeiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2019, refletindo uma tendência preocupante que requer medidas preventivas eficazes.

A decisão de antecipar o fim do serviço de bordo visa garantir que todos os serviços sejam concluídos antes da fase de descida, reduzindo os riscos de complicações decorrentes de turbulências inesperadas. Essa prática não apenas protege os passageiros e a tripulação, mas também facilita uma organização mais eficiente dentro da cabine durante os momentos mais críticos do voo.

Essas mudanças nas políticas de segurança podem provocar uma reação em cadeia no setor de aviação, levando outras companhias aéreas a revisarem seus procedimentos para garantir a segurança dos passageiros em face do aumento da turbulência. A adoção de tais medidas pode se tornar um novo padrão de segurança na indústria, à medida que mais dados sobre incidentes de turbulência se tornam disponíveis e novas estratégias são desenvolvidas para mitigá-los.

Fonte: Época Negócios

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