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Estudo chinês aponta que ter pets pode desacelerar o declínio cognitivo em idosos que moram sozinhos

Um estudo abrangente na China revela resultados promissores, destacando a importância dos pets na saúde mental

O estudo feito na China demonstrou que pets, além de fofos, podem retardar o avanço da demência em idosos que moram sozinhos. - Foto: Freepik
O estudo feito na China demonstrou que pets, além de fofos, podem retardar o avanço da demência em idosos que moram sozinhos. - Foto: Freepik

Um recente estudo conduzido na China revelou uma descoberta notável: a presença de animais de estimação pode desempenhar um papel crucial na desaceleração do avanço da demência em pessoas com 50 anos ou mais e idosos que residem sozinhos. Publicada na JAMA Network Open e realizada por pesquisadores da Universidade Sun Ya-sen, em Guangzhou, China, a pesquisa destaca a influência positiva dos pets na memória verbal e na fluência de adultos que vivem de forma independente.

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Explorando a relação: solidão, memória e fluência verbal

“A posse de animais de estimação compensou as associações entre viver sozinho e o declínio das taxas de memória e fluência verbal”, revelou o professor e autor do estudo, Ciyong Lu. Com uma amplitude notável, o estudo envolveu mais de 7.900 participantes com mais de 50 anos, dos quais 35% possuíam animais de estimação, enquanto 27% moravam sozinhos. A pesquisa buscou esclarecer se a presença de pets fazia diferença significativa para idosos que vivem de maneira solitária.

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Resultados surpreendentes: um declínio cognitivo mais lento

O estudo analisou mais de 7 mil pessoas e concluiu que os bichinhos podem ajudar e muito na velhice! Foto: Freepik
O estudo analisou mais de 7 mil pessoas e concluiu que os bichinhos podem ajudar e muito na velhice! Foto: Freepik

Os resultados do estudo foram surpreendentes, sugerindo que a presença de animais de estimação pode estar associada a um declínio cognitivo mais lento entre os idosos que vivem sozinhos. Ciyong Lu ressaltou que a tutoria de animais, como cães e gatos, também foi correlacionada com a redução da solidão, um fator crucial de risco para demência e declínio cognitivo. Intrigantemente, essa redução não foi observada entre idosos que compartilham a moradia, enfatizando ainda mais o impacto positivo dos pets para aqueles que vivem solitariamente.

Desafios da demência: um número crescente de afetados

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 55 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de demência, manifestada por sintomas iniciais como esquecimento, confusão, perda de noção do tempo, avaliação errada de distâncias, ansiedade e mudanças de personalidade. Este estudo, embora promissor, ressalta a necessidade de mais estudos clínicos para validar a tese. No entanto, os resultados oferecem uma perspectiva animadora e instigante para futuras pesquisas na área.

Fonte: Fox 5 Atlanta

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