O termo “sexo violento” está se popularizando cada vez mais ultimamente. Seja no retrato nas mídias audiovisuais com cenas intensas, como ocorre em ‘50 Tons de Cinza’ e ‘365 dias’, ou nas músicas que falam sobre relações íntimas mais duras, o tema ganha cada vez mais visibilidade na nossa cultura.
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Mas o que significa dizer que gostamos, não gostamos ou queremos tentar experimentar o sexo violento? O que nossos parceiros pensam sobre isso? Para entender, continue acompanhando este artigo, traduzido e adaptado do portal Psychology Today.
Estudo
O Journal of Sex and Marital Therapy publicou um estudo recente sobre como as pessoas enxergam o sexo violento. A pesquisa focou nas comparações de gênero, orientações sexuais e origens político-ideológicas.
Com 4.898 participantes, o estudo inseriu as seguintes pessoas:
- 2.043 mulheres cisgênero
- 1858 homens cisgênero
- 10 mulheres transgênero
- 16 homens transgênero
- 46 pessoas não-binárias
4.081 dos pesquisados eram heterossexuais, enquanto o restante variava de “extremamente liberais” ou “conservadores”.
Os participantes tiveram que responder a seguinte pergunta: “O que sexo violento significa para você?” Das opções disponíveis, foram inclusas: puxar o cabelo, ser preso, morder, ser amarrado, esbofetear, engasgar-se, coçar, socar, espancar, jogar da cama, sexo forçado e arrancar as roupas.
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As classificações mais votadas foram: asfixia, puxão de cabelo e palmadas. Em seguida, ser amarrado, preso, bater, morder e arranhar foram endossados pela metade a dois terços dos participantes.
Conclusões sobre o sexo violento
Segundo o artigo, seja qual for o tipo de sexo que a pessoa seja adepta, leve ou violento, o importante é ter a certeza do que quer juntamente com o parceiro. É necessário ser capaz de comunicar suas necessidades claramente com a pessoa que você tem as relações.
O sexo deve estar ligado ao que te dá prazer e conforto. Preste atenção durante as relações para que não haja inconvenientes, podendo até mesmo se tornar em abusos.
Caso você queira experimentar, deverá conversar com seu parceiro e estabelecer limites para que a experiência não seja danosa.