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Planetas ‘alienígenas contaminam’ estrelas anãs com rochas semelhantes às que são encontradas na Terra

Avanço na exploração espacial.

Crédito (University of California, Los Angeles/Mark A. Garlick/markgarlick.com)

Ao analisar os restos desintegrados de mundos distantes consumidos por suas estrelas, um estudo descobriu que pelo menos alguns exoplanetas rochosos podem ter interiores semelhantes aos da Terra e de Marte.

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Pesquisas anteriores descobriram que a maioria dos corpos rochosos em nosso sistema solar se formou em meio a altos níveis de oxigênio, cerca de 100 mil vezes maiores do que o encontrado no gás rico em hidrogênio do sol.

Como detalhado pela Space.com, essa oxidação provavelmente reflete as condições primordiais que existiam durante os primeiros estágios da formação de rochas ao redor do sol. Essas primeiras rochas acabaram construindo asteroides, luas e planetas.

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Ainda não está claro se o tipo de química observada nas rochas do sistema solar é típica dos sistemas planetários em geral. Afinal, os cientistas ainda não trouxeram amostras de rochas de um planeta vizinho como Marte, muito menos um exoplaneta circulando uma estrela distante.

Trabalhos anteriores sugeriram que elementos mais pesados que o hélio afundariam rapidamente abaixo das superfícies dessas estrelas sob a influência dessa poderosa gravidade.

No entanto, os astrônomos também identificaram anteriormente algumas anãs brancas com atmosferas poluídas por elementos mais pesados, incluindo silício, magnésio, ferro, carbono e oxigênio, provavelmente os restos de exoplanetas rochosos e asteróides que colidiram com essas estrelas mortas.

Ainda de acordo com as informações, essas descobertas aumentam as perspectivas de que existem corpos rochosos semelhantes à Terra por aí.

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Em outra situação impressionante, informações de Raios-X distantes podem ser a evidência mais direta até agora dos restos de um planeta desintegrado colidindo com o ‘cadáver’ de uma estrela.

Anteriormente, não havia evidência direta de que as anãs brancas estivessem devorando ativamente esse material rochoso.

A remanescente estelar tem cerca de 60% da massa do Sol e está localizada a cerca de 50 anos-luz da Terra, na constelação de Peixes.

Crédito (Mark Garlick/Universidade de Warwick)

Como informações do site Space.com

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