O expediente na firma já acabou, ou ainda nem começou, mas o trabalho vai continuar, ou já começou, em casa. O chamado «home office» é uma prática comum para alguns profissionais e precisa de cuidados especiais com a segurança da informação, afinal, nem sempre a internet da «home» é tão segura quanto a do «office».
Atendendo a um pedido do Metro Jornal, a Cylance, empresa que desenvolve sistemas de segurança – inclusive um antivírus que usa inteligência artificial para prever malwares e que não precisa de atualizações de assinaturas – preparou algumas dicas para você:
- Certifique-se de que todos os seus dispositivos estão atualizados nas últimas versões, principalmente updates de Apple, Google, Microsoft e Adobe. Empresas de software e hardware liberam regularmente atualizações para consertar vulnerabilidades de segurança que possam colocar seus usuários em risco. Não atualizar seu software é o equivalente a ignorar os pedidos de recall da montadora do seu carro. Você pode colocar a sua segurança e a de sua família em risco.
- Não se conecte a pontos de Wi-Fi desconhecidos ou desprotegidos. Hakcer podem criar pontos falsos de Wi-Fi que parecem ser legítimos ao nomeá-los com provedores comuns de internet ou usando a palavra “grátis” para que pessoas tentem se conectar. Uma vez conectados, os bandidos podem observar tudo o que você faz on-line (incluindo nomes de usuários, senhas, informações do cartão de crédito, etc.).
- Se você não está usando seu Bluetooth, desligue esta função de seu telefone. Foram encontradas vulnerabilidades no Bluetooth que permitem que hackers tenham acesso a seus dispositivos sem seu conhecimento.
- Evite usar caixas eletrônicos o máximo possível. Caixas falsos ou coletores de dados podem ser usados para roubar suas informações do cartão de débito e permitir acesso à sua conta bancária. No exterior, leve dinheiro em espécie e converta a moeda localmente. Se for preciso usar um caixa eletrônico, use apenas aqueles que estejam dentro de um banco.
- Mantenha o antivírus SEMPRE atualizado – versões pagas são bem melhores do que as gratuitas, por terem seus bancos de dados renovados com mais frequência. No caso da Cylance, o antivírus não depende tanto de uma atualização por usar inteligência artificial para identificar o vírus de forma preventiva.