Cercada pelo visual deslumbrante do Mar Negro e abençoada com um clima subtropical, a cidade de Sochi foge ao estereótipo de frio, catedrais e palácios na Rússia. Não é à toa que o local – uma das 11 cidades-sede do Mundial –- foi escolhido pela CBF como «casa» da Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo.
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A chegada da delegação à Rússia está, inclusive, definida: será em 10 de junho, uma semana antes da estreia no Mundial. Além das vantagens climáticas, a Seleção terá como aliada a fantástica estrutura do hotel escolhido para abrigar os atletas e a comissão brasileira. O luxuoso Swissotel Resort Sochi Kamelia, de cinco estrelas, conta com dois campos de treinamento e uma academia de ponta. Para se transformar em um verdadeiro centro de treinamento, porém, a CBF planeja criar uma área de recuperação e fisioterapia para os atletas nas dependências do resort.
«Quero investir bastante na recuperação dos atletas. Preciso prepará-los bem para os jogos e recuperá-los bem para os treinamentos e para a sequência da competição», disse o coordenador técnico da Seleção, Edu Gaspar, em visita ao local.
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Para encurtar a distância entre o Brasil e a Rússia, a CBF planeja uma novidade em relação aos últimos mundiais. Desta vez, será permitida a presença de familiares dos atletas em Sochi, mas eles ficarão hospedados em outro hotel, com custos pagos pelos próprios jogadores.
Pontos negativos
É difícil imaginar que a estadia da Seleção em uma cidade tão fantástica e com uma estrutura de ponta possa apresentar aspectos negativos. Mas eles existem, e o principal deles é a logística de deslocamento para as partidas durante a fase de grupos.
Sem nenhuma partida realizada em Sochi, a Seleção Brasileira deverá percorrer cerca de 4,6 mil quilômetros entre 17 de junho, quando estreia contra a Suíça, e 27, quando enfrenta a Sérvia no encerramento da fase de grupos.
“Isso preocupa (deslocamento), mas nós não tínhamos como controlar essa variável. Apesar da distância, essa agilidade para chegar é importante”, amenizou o treinador da Seleção.
Vale lembrar que a escolha pela cidade foi feita em dezembro – antes do sorteio para definir as datas e os locais dos confrontos do Brasil na fase de grupos da Copa do Mundo.
Histórico de competições
Não é a primeira vez que Sochi recebe um evento esportivo dessa magnitude. Em 2014, a cidade foi sede da Olimpíada de Inverno, e parte da estrutura montada para os Jogos permaneceu como um legado na cidade. Um exemplo disso é o Estádio Olímpico Fisht, montado especialmente para as cerimônias de abertura e encerramento da competição. Além disso, há quatro anos o autódromo de Sochi se tornou a casa da Formúla 1 na Rússia.
Frio? Que nada
Com uma temperatura amena até mesmo durante o inverno, Sochi está em uma das regiões mais quentes da Rússia: no verão, a temperatura chega a até 30 graus. Mas as semelhanças com o Brasil não param por aí. Essa característica, somada aos aspectos físicos da região, como praias e montanhas, fazem de Sochi uma «cidade-resort», destino de russos e diversos estrangeiros durante suas férias.