A Itália inicia nesta sexta-feira (10) o duelo contra a Suécia na repescagem das Eliminatórias da Europa para a Copa do Mundo de 2018, que pode fazer o país ficar de fora do principal torneio de seleções do planeta pela terceira vez na história – e a primeira em 60 anos.
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Atrás apenas do Brasil (20), a tetracampeã Azzurra – empatada com a Alemanha – é a segunda seleção que mais participou de Mundiais, com 18 presenças, e não fica ausente do torneio desde 1958, ano do primeiro título brasileiro.
A primeira vez foi na edição de estreia, em 1930, no Uruguai, quando muitos países europeus abdicaram de disputar a competição por causa da cara e cansativa viagem de navio até a América do Sul – apenas Bélgica, França, Iugoslávia e Romênia representaram o continente.
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Depois dos títulos em 1934 e 1938, a Azzurra voltaria a se ausentar de uma Copa em 1958, na Suécia, porém desta vez por demérito próprio. Nas Eliminatórias da Europa, a então bicampeã dividiu grupo com Irlanda do Norte e Portugal e chegou à última rodada precisando de apenas um empate para se classificar.
No entanto, em 15 de janeiro de 1958, acabou derrotada pelos norte-irlandeses em Belfast por 2 a 1 – o gol da Azzurra foi marcado pelo ítalo-brasileiro Dino da Costa – e terminou a chave na segunda posição, ficando de fora do Mundial.
Desde então, a Itália esteve presente em todas as Copas e ainda ganhou mais dois títulos, em 1982 e 2006. Nas últimas duas edições, contudo, o país não conseguiu passar da fase de grupos, desempenho que, somado ao futebol apresentado nas Eliminatórias, tem preocupado os torcedores para o confronto contra a Suécia.
O jogo de ida acontecerá nesta sexta-feira, em Solna, enquanto a partida de volta será na próxima segunda (13), no estádio San Siro, em Milão.