Foi revelado que Fiona Harvey, a mulher por trás da história real que inspirou a bem-sucedida série da Netflix ‘Bebê Rena’, teria assediado um famoso político britânico por vários meses.
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De acordo com relatos do veículo britânico The Sun, Harvey teria enviado até 276 e-mails ameaçadores ao líder do Partido Trabalhista do Reino Unido, Sir Keir Starmer, entre janeiro e agosto de 2020.
Os e-mails, enviados do seu iPhone, estavam cheios de insultos e ameaças dirigidas a Starmer. Neles, a assediadora o chamava de ‘menino estúpido’ e ‘advogado inútil’.
Parece que o tom abusivo das mensagens estava relacionado com os conflitos que a Fiona teve com a prefeitura de Camden, em Londres, em relação ao seu prédio de apartamentos e sua área local.
Natureza hostil dos e-mails
As ameaças não se limitaram apenas a Starmer, mas também incluíram insultos à sua esposa, Victoria, e ataques aos seus entes queridos falecidos. A natureza hostil dos e-mails e a frequência com que foram enviados são motivo de preocupação.
Keir, que desde abril de 2020 é o líder da Oposição do Reino Unido, representando a circunscrição de Holborn e St Pancras, foi obrigado a lidar com esta situação problemática.
A Polícia Metropolitana de Londres tomou conhecimento das mensagens, embora não tenham sido fornecidos detalhes adicionais sobre o caso.
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A revelação do assédio por parte de Fiona lançou uma nova luz sobre a história real por trás da série ‘Bebê Rena’.
Produzida, escrita e estrelada pelo comediante Richard Gadd, a série é baseada em sua própria experiência como vítima de assédio por parte de uma assediadora em série chamada Martha Scott, inspirada em Fiona Harvey.
Declaração de assédio
Harvey negou as acusações e afirmou que os eventos apresentados na série foram exagerados.
Numa declaração ao The Hollywood Reporter, ela disse: “Não sou uma 'perseguidora condenada'. Nunca fui acusada de qualquer crime, muito menos condenada, muito menos declarada culpada e, claro, nunca estive presa por nada”.
A mulher de 51 anos pretende tomar medidas legais contra a Netflix e Richard Gadd, alegando que a série a retratou injustamente. Harvey contratou o advogado inglês Chris Daw KC para apresentar ações judiciais tanto no Reino Unido quanto nos Estados Unidos.