O crime cometido por Suzane ex-Richthofen, que agora se chama Suzane Louise Magnani Muniz, de 40 anos, segue repercutindo mais de 20 anos depois. Condenada pela morte dos próprios pais, ela já teve a história retratada por uma trilogia no cinema e vive constantemente na mira das manchetes de jornais. Agora, o assassinato também será retratado no teatro pela peça “Amor e corrupção: o caso que chocou o país”, que estreia na próxima sexta-feira (5), no Rio de Janeiro.
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O espetáculo, dirigido por Caio Godard, foca nos acontecimentos antes da morte de Manfred e Marísia von Richthofen, com base nos autos do processo que resultou na condenação de Suzane. A peça também mostra como os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos se envolveram no caso e cometeram o crime, a mando da própria filha do casal.
Interpreta Suzane a atriz Giovanna Battaglia. Já Pedro Balu vive Daniel Cravinhos na peça, que também conta no elenco com os atores Luciano Veneu, Cilene Guedes, Robson Vieira e Enzo Campeão.
O espetáculo estará em cartaz até o dia 14 de abril na Sede Cia dos Atores, que fica na Lapa, de sexta-feira a domingo, às 20h. Ingressos são vendidos no site oficial da peça e custam R$ 60. A classificação é 16 anos.
Nova vida de Suzane
Suzane oficializou a união estável com o médico Felipe Zecchini Muniz no último dia 13 de dezembro. Na ocasião, a ex-presidiária aproveitou para mudar de nome, quando passou a se chamar Suzane Louise Magnani Muniz. O casal mora em Bragança Paulista, no interior de São Paulo.
O novo nome da ex-presidiária já consta na Certidão de Nascimento do filho, que nasceu na noite do último dia 26 de janeiro.
Recentemente, ela chamou a atenção na cidade ao ser vista na Universidade São Francisco, onde retomou o curso de Direito. Suzane usou a boa nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingressar na universidade, onde ainda obteve uma bolsa de estudos.
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Fotos da ex-presidiária na sala de aula e nos corredores começaram a circular em grupos de WhatsApp dos estudantes, que se diziam “chocados” com a presença da assassina. O jornalista destacou, ainda, que Suzane seguiu evitando qualquer contato direto, ficando na maior parte do tempo mexendo no celular.
A assassina foi incialmente condenada a 39 anos e seis meses de prisão em regime fechado pela morte dos pais. No entanto, entrou com vários pedidos de revisão e conseguiu reduzir o tempo para 34 anos e 4 meses de reclusão, sendo que a previsão é que cumpra a pena no dia 25 de fevereiro de 2038.
Mas Suzane entrou recentemente com um pedido de redução dessa pena, alegando dias trabalhados na prisão e também resenha de livros. A solicitação ainda não foi analisada pela Justiça.