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‘Percy Jackson e os Olimpianos’ age como uma série ‘qualquer’ e peca gravemente ao finalizar 1ª temporada | Crítica

A produção descartou o grande potencial ao se esquecer de que a série não é um livro, apesar de se basear em um.

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‘Percy Jackson e os Olimpianos’ age como uma série ‘qualquer’ e peca gravemente ao finalizar 1ª temporada | Crítica (Reprodução/Disney+)

‘Percy Jackson e os Olimpianos’ fez uma abertura digna da obra criada por Rick Riordan, por meio do piloto da série. O primeiro episódio contou com uma execução positiva tanto na narrativa, quanto em elementos de cena e dinâmica dos personagens. Não é à toa que a produção recebeu 95% de aprovação da crítica especializada no início.

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No entanto, a série se perdeu no meio do caminho e nem o básico foi capaz de entregar…

Apesar dos elementos necessários para se tornar uma série promissora dos meios de streaming, ‘Percy Jackson e os Olimpianos’ decaiu na execução ao longo dos episódios. Além dos deslizes cometidos no caminho, não houve uma única cena de impacto e isso pode ter comprometido a experiência visual de quem esperava grandiosidade.

Segundo fontes da Variety, o orçamento foi entre 12 e 15 milhões de dólares por cada episódio, embora a Disney não tenha confirmado. Independentemente dos valores, decidiram investir em cenários mornos e substituir grandes cenas de ação por diálogos longos e desnecessários. Talvez o objetivo tenha sido trabalhar a carga emocional em meio a arcos corridos, tendo falhado miseravelmente.

‘Percy Jackson e os Olimpianos’ se esqueceu de que apesar de ter sido baseado em um livro, não deveria ter agido como um. Se o imaginário está presente na obra escrita com exuberância, tal ideia deveria ter sido trazida ao audiovisual por meio de experiências gráficas e não com diálogos estendidos.

Se comparado aos filmes de ‘Percy Jackson’, os longas-metragens continuam sendo ruins, mas ganham em disparado da série no quesito clímax. No entanto, a produção do Disney+ teve seus acertos.

Além do primeiro episódio, que trouxe uma carga positiva e de esperança, acertaram em cheio na escolha do elenco, em especial o trio de protagonistas. Walker Scobell, Leah Jeffries e Aryan Simhadri conseguiram nos convencer de seus respectivos personagens de uma forma surpreendentemente rápida.

Mesmo com todos os pecados cometidos pela série, não é difícil deixar-se envolver com a trama. Caso haja uma segunda temporada, como esperado, a produção terá mais uma chance de recalcular a rota e fazer jus ao universo dos semideuses.

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