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‘Duna’: HQ baseada em clássico antecipa nova versão para o cinema

Edição foi adaptada por filho de Frank Herbert Reprodução

Quem achou um pouco desproporcional a reação emocionada dos fãs de ficção científica ao teaser da nova versão para o cinema de “Duna”, que deve estrear no fim de 2021, pode começar a se familiarizar a esse universo com a ajuda das HQs. A Editora Intrínseca já disponibilizou a edição em português para o primeiro volume da graphic novel que adapta a  série clássica de Frank Herbert, lançada originalmente em 1965.

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O livro foi recebido com estardalhaço há mais de 50 anos e ainda influencia o sci-fi em todas as linguagens. Só para enumerar alguns títulos no cinema, inspirou “Star Wars” e “Alien”. O legado de Frank Herbert ficou nas mãos do filho, o também escritor Brian Herbert, que trabalhou em continuações a partir de manuscritos do pai, após sua morte, em 1986.

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A graphic novel é mais um título adaptado por Brian em parceria com Kevin J. Anderson, que trabalhou em spin-offs de “Star Wars” e “Arquivo X”. A arte ficou por conta de Raúl Allén e Patricia Martín.

A trama é ambientada em um futuro distante (ainda mais longínquo nos anos 1960), em que nobres têm o controle sobre feudos  dispostos na galáxia. Dentro desse contexto de aventura, Herbert já falava sobre o equilíbrio entre exploração de novas tecnologias e as consequências para o meio ambiente. E, claro, as relações políticas.

No início da saga, Paul Atreides, o herói, faz parte de um grupo que se transfere para o planeta Arrakis, também conhecido como Duna. Liderada por seu pai, o duque Leto Atreides, a mudança tem como objetivo ficar mais próximo à única fonte da cobiçada especiaria melange.

A tarefa de adaptar esse universo exuberante para o cinema é considerada, mesmo hoje, com tanta inovação tecnológica, um grande abacaxi. O cineasta chileno Alejandro Jodorowski tentou, por anos a fio, levar sua  ambiciosa versão a cabo nos anos 1970. Não conseguiu.

Em 1984, David Lynch, então aclamado por “Eraserhead” (1977) e “O Homem Elefante”(1980), foi execrado pela crítica. Quase  36 anos depois, a produção é vista com mais carinho por quem enxerga virtudes nos esforços de Lynch.

O diretor canadense Denis Villeneuve, de “Blade Runner 2049” e “A Chegada” (2016), assumiu a bronca e parece pronto para agradar os fãs logo na estreia.

Detalhe do planeta de Arrakis, onde a ação se desenvolve

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