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Acabou Chorare: álbum reúne artistas da nova geração em regravação dos Novos Baianos

A banda Francisco, El Hombre está na coletânea Julia Rodrigues/Divulgação

“Acabou Chorare”, dos Novos Baianos, faz sucesso desde o lançamento, em 1972, e emociona avós, pais, filhos e netos ao longo das décadas. Quase 50 anos depois, o álbum volta renovado. “Replay – Acabou Chorare” traz as dez faixas regravadas por artistas da nova geração.

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No novo disco, as canções atemporais dos Novos Baianos são interpretadas por Maria Gadú, Francisco, El Hombre, Onze:20, Céu, Gilsons, Marcelo Jeneci, Xênia França, João Cavalcanti, Afrocidade, Leticia Letrux e Iolly Amancio.

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“Quando nos mandaram a proposta, a gente ficou meio incrédulo”, relata Sebastián Piracés-Ugarte, da Francisco, El Hombre, ao Metro Jornal. “Novos Baianos é uma das bandas com que a gente mais foi comparado em nossa trajetória. ‘Acabou Chorare’ é um disco fundamental para nossa história. Nos deu referência, abriu muitas portas”, afirma o artista.

O grupo regravou “Brasil, Pandeiro”, um dos hits do álbum. A produção começou na estrada, entre um show e outro. No entanto, com a pandemia, a regravação teve de ser feita remotamente.
“Na nossa primeira turnê pela América Latina, a gente tocava algumas músicas do disco na voz e violão. Então, estar aqui, sete anos depois, sendo convidados para fazer parte de uma coletânea com artistas incríveis e que a gente admira há tanto tempo, é um orgulho. É uma conquista muito simbólica e emocionante”, completa Sebastián.

Com o objetivo de atingir o público jovem, o “Replay” criou uma ferramenta colaborativa, que permite que os fãs enviem vídeos cantando as músicas do álbum para concorrer a um vinil exclusivo. Todos os artistas envolvidos também contam em vídeo o processo de produção e regravação das faixas, que já estão disponíveis nas plataformas de streaming.

“Foi um convite lindo participar de um álbum tão histórico da música popular brasileira”, conta Letrux, que regravou “Preta Pretinha” ao lado de Iolly Amancio, da Banda Gente. “É um dos dez discos que mais nos definem. Um clássico, cheio de hits. Sempre vai ser sucesso. Até em 2070, quando forem ouvir, vão amar, sempre”.


*Supervisão Angela Corrêa

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