No mar da realidade virtual, desbravadores brasileiros têm vez. O laureado “A Linha” está entre os finalistas do 72° Primetime Emmy Awards, uma das principais premiações do meio audiovisual. Com uso de tecnologia inovadora aliada à narrativa que emociona, o curta em realidade virtual foi capaz de conquistar o público e comover o júri.
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O espectador é peça central nesse enredo lúdico e cativante, que usa o corpo do usuário como parte de trama com a tecnologia “hand tracking”, em que é possível interagir com a obra, não somente observar. O cenário é a cidade de São Paulo dos anos 1940, trabalhada aos detalhes em um resgate visual impecável, com prédios históricos e tudo mais. O enredo, por sua vez, é universal: uma história de amor entre Pedro e Rosa, com a qual você se vê envolvido intimamente.
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Aqui, a animação, o visual, a trilha sonora, a composição, tudo está em sinergia para criar uma experiência sensorial impactante. Pelo menos, é a esses motivos que o diretor Ricardo Laganaro e Ricardo Justus, CEO do estúdio Arvore, responsável pela produção, atribuem o sucesso: “Melhor Experiência em VR”, no 76º Festival de Veneza, e, agora, a indicação na categoria “Outstanding Innovation in Interactive Programming” do Emmy.
“Em geral, as histórias em realidade virtual são muito viscerais, as experiências mais narrativas são de questões sociais, críticas, ou vão para as artes plásticas, sensoriais, mas não tanto no sentido de uma história que te carrega emocionalmente”, disse Laganaro ao Metro Jornal. Isso, “A Linha” garante – com qualidade e inovação, para o mundo.
Trilha adentro
Os sons conduzem o espectador, aproximando-o da narrativa e dos personagens e dando ritmo aos acontecimentos. “A gente usou muita matéria prima de teatro e cinema nessa construção do projeto”, afirma Ruben Feffer, da Ultrassom, produtora da trilha sonora.
Nós aprovamos!
Em fevereiro, o Metro Jornal conferiu “A Linha”, em exibição no Voyager. Clique abaixo para conferir a resenha:
https://www.metroworldnews.com.br/entretenimento/2020/02/20/a-linha-filme-vr-voyager.html
Como assistir?
Disponível apenas para Oculus Quest, por US$ 4,99 (cerca de R$ 28).
*Com supervisão de Wilson Dell’Isola.