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Cinema marginal dá adeus a Luiz Rosemberg Filho

Considerado um dos principais expoentes do chamado cinema marginal brasileiro, o cineasta carioca Luiz Rosemberg Filho morreu na madrugada de domingo (19), aos 75, no Rio, após sofrer complicações de uma cirurgia.

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Afeito a experimentações que rompiam com os paradigmas dos colegas do Cinema Novo, Rosemberg produziu intensamente mesmo com a censura imposta pela ditadura militar. Esse trabalho resultou em filmes como “O Jardim das Espumas” (1970), “A$$untina das Amérikas” (1975) e “Crônica de um Industrial” (1978).

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Depois de realizar “O Santo e a Vedete”, em 1982, o cineasta se dedicou exclusivamente a colagens e curtas-metragens, muitos deles publicados na internet.

Ele voltou aos longas apenas em 2014, com “Dois Casamentos”, seguido de “Guerra do Paraguay” (2017), um dos filmes brasileiros mais aclamados pela crítica nesta década.

Rosemberg deixou dois filmes prontos: “Os Príncipes”, já exibido no Cine PE, e o inédito “O Bobo da Corte”.

O corpo do cineasta será velado a partir das 11h desta segunda-feira (20) no Crematório Memorial do Carmo, no Rio, onde será cremado às 14h.   

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