Clássico do horror dos anos 1970, “Suspíria” ganhou uma refilmagem pelas mãos de Luca Guadagnino, autor do premiado “Me Chame pelo Seu Nome” (2017), que chega nesta quinta-feira (11) aos cinemas.
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A história ambientada em uma assustadora companhia de dança é conduzida agora por Susie (Dakota Johnson), jovem americana que viaja para a Europa para aperfeiçoar sua técnica com a exótica Madame Blanc. Alçada a protagonista do grupo, Susie desconfia que algo pode estar errado quando outra bailarina, interpretada por Chlöe Grace Moretz, some.
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A personagem da mestra de dança é vivida por Tilda Swinton, mas esse não é o único papel da atriz no longa, no qual também surge sob maquiagem pesada para encarnar um papel masculino, o do doutor Josef Klemperer.
“Essa ideia tinha mais a ver com a diversão de fazê-lo, além de produzir algo consistente com a textura do filme”, diz o diretor.
“Esse é um filme no qual as mulheres debatem qual é a natureza do poder e daí surge esse homem criado por uma mulher que se torna objeto dessa conversa.”
“Suspíria” marca a quarta colaboração de Swinton com Guadagnino. Seria ela uma espécie de musa do diretor?
“Ela não é uma musa. Musa é alguém que está lá, passivamente, aguardando para inspirar um homem. Ela é mais uma parceira, uma amiga e uma irmã. Há um tipo de inspiração que vem dela que é importante para o processo cinematográfico”, elogia o diretor.
Dirigido pelo também italiano Dario Argento, o “Suspíria” original, de 1977, é um marco do cinema giallo, que mistura erotismo e violência gráfica a narrativas de horror.