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Documentário revisita a carreira, os amores, as dores e as causas políticas de Jane Fonda

Getty Images

Jane Fonda é uma instituição do cinema e da TV dos EUA. Aos 80 anos, coleciona dois Oscars e a personalidade forte que fez chamar a atenção para várias causas políticas.
Esse panorama profissional é apenas um dos vários retratados em “Jane Fonda em Cinco Atos”, que apresenta abordagem rara e intimista para o passado da artista.

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Os elementos mais emocionantes do documentário que estreia nesta segunda-feira (5), às 21h, no canal pago HBO, têm origem na coragem de Jane em se abrir sobre a própria mãe, Frances Ford Seymour, que se matou no dia de seu 42o aniversário, em 4 de abril de 1950, quando Jane tinha 12. Ao fim do filme, ela decide visitar o túmulo da mãe pela primeira vez em 65 anos.

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“Essa não foi uma cena fabricada para o filme. Quando ela disse que gostaria de ir, perguntei se poderia ir junto. A princípio ela hesitou. Eu disse que se ela se sentisse desconfortável, não usaria a cena. Sabia que essa era uma decisão importante, mas ela aceitou e aprovou”, diz a diretora Susan Lacy.

O documentário traz também a relação espinhosa com o pai, o ator Henry Fonda (1905-1982). “Não acho que ela tenha tido uma infância feliz. Henry era um ator, um dos maiores da história do cinema americano, e isso era muito importante para ele. Era considerado um herói pelo público. Mas, como Jane diz, nem sempre heróis são bons pais”, diz a diretora.
Eles conseguiram se reconectar ao estrelarem juntos o filme “Num Lago Dourado” (1981), que gira em torno de uma relação também estremecida entre pai e filha.

“Jane passou parte da vida em busca da aprovação do pai. Ela sabia que ele não estaria por perto para sempre, e essa foi uma experiência gratificante para os dois”, relata Lacy.

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