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MasterChef Profissionais: ‘Vou fazer as pazes com a panela de pressão’, diz André Rochadel

Divulgação/Band

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O cozinheiro profissional André Rochadel tinha certeza que o tema do seu embate seria a gastronomia italiana. O brasiliense trabalha com massas frescas desde o início de sua carreira, há sete anos. No entanto, ele não esperava o veto dos chefs justamente para esse item.

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«Quando falaram para não fazer massa, eu pensei: ‘Lascou’. O meu trunfo é a massa fresca. Trabalho com massa fresca desde o início da carreira. Foi um dos primeiros cargos que eu peguei e foi o que me garantiu no meu último emprego. Estava pensando em fazer uma massa fresca, um raviolone, já tinha montado até a estratégia», revelou em entrevista ao Portal da Band.

«Além de falarem não para a massa, a Paola falou sobre o risoto, que também é outro forte meu. Então eu fiz um minestrone. Sopa e caldo, no geral, é um negócio que chef tem muito carinho por e muito apreço. É algo que exige técnica e muito sabor, mas o público não compra muito. Você tem que apurar. Optei pelo minestrone, que é um creme de vegetais, para conseguir extrair mais sabor mais rápido», afirmou.

Segundo Rochadel, os minutos de avaliação do adversário foram de completa ansiedade. «Eu não conseguia parar de pensar: ‘Eu passei por tudo isso para chegar aqui e ir embora? Na hora que os chefs estavam avaliando o Alessandro, eu só olhava para o dólmã e focava nele. Eu ouvi uma coisa ou outra do que foi dito para ele, porque eu realmente estava focado em fazer aquilo acontecer», explicou.

«Eu vi que eles gostaram do minestrone, então fiquei focado nisso. Pelo menos o meu objetivo eu tinha alcançado. O prato tinha que estar com um gosto fantástico. Os legumes, que eu coloquei em brunoise, tinham que estar no ponto certo», completou.

Para o brasiliense, estar no MasterChef Profissionais já está sendo uma grande vitória. «Obviamente eu quero ganhar, mas também aprender bastante. Nesses poucos dias aqui, a gente já trocou tanta figurinha que é um negócio absurdo. O networking que você faz aqui é fantástico. E é uma competição para você se testar o tempo inteiro», afirmou.

«O mais desafiante aqui é a gente mesmo. É ter velocidade de pensar em alguma coisa em pouco tempo, conseguir executar em pouco tempo e conseguir apresentar. É mais um desafio pessoal do que em equipe. Todo mundo aqui é bom pra caramba e está competindo consigo mesmo para conseguir apresentar o que sabe fazer. Em termos de conteúdo, não tem ninguém aqui que seja fraco ou forte demais», disse.

Segundo o cozinheiro, outro grande desafio da cozinha do MasterChef Brasil é o relógio. «O tempo é crucial. Todo preparo mais cuidadoso requer mais tempo. Respeitar o tempo é o principal de qualquer cozinha. Para você ter uma carne no ponto certo, você tem que respeitar o tempo dela. Eu odeio, por exemplo, trabalhar com panela de pressão. Vou ter que fazer as pazes com ela. O tempo é um dos maiores desafios porque, se você errou no seu planejamento, morreu», finalizou.

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