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Carros elétricos para viajar

Beepbeep opera com carros 100% elétricos compartilhados Divulgação

A pandemia trouxe novos desafios e questões para toda a humanidade, e uma parte importante deles diz respeito à saúde – das pessoas e do planeta. Nesse momento em que a gente assiste o desastre ambiental que assola o país, com os incêndios criminosos no Pantanal e na Amazônia, a preocupação com a nossa pegada de carbono torna-se ainda maior.

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Como reduzir a emissão de gases poluentes? O que podemos fazer no dia a dia para não gerar impactos?

O Pantanal e a Amazônia superaram nesse mês de setembro todas as tristes marcas de incêndios de outras épocas. Desde o início do ano, foram 16 mil focos de incêndio no Pantanal, 6 mil deles apenas nos primeiros vinte dias de setembro. Já a Amazônia arde em chamas com 30 mil focos de incêndios só em setembro.

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De janeiro para cá foram mais de 70 mil focos de queimadas na região, uma tragédia que pode parecer distante dos centros urbanos, mas que chegou a metrópoles como Rio de Janeiro e São Paulo com uma fumaça negra e tóxica que se espraia pelas cidades, causando diversos problemas de saúde.

Como sabemos, a covid-19 pode se agravar por causa dos níveis de poluição atmosférica. Pesquisas feitas em Harvard e em outras conceituadas universidades internacionais comprovaram que os poluentes do ar aumentam o risco de morte pelo vírus. Por isso, precisamos buscar alternativas de mobilidade limpas. Saudáveis.

Além da bicicleta, do transporte a pé, dos modais coletivos (que transportam mais gente e ocupam menos espaço do que os carros), temos as opções elétricas.

Viajar de forma segura e saudável nesse período da pandemia também envolve a escolha correta do modal. Um exemplo é a Beepbeep, empresa que opera com carros 100% elétricos compartilhados em São Paulo, Campinas e em São José dos Campos.

A frota é composta por veículos Renault, que são entregues carregados e com autonomia de 300 quilômetros. Em julho, a Beepbeep instalou uma estação no Aeroporto de Viracopos; e no início de setembro, no Aeroporto de Guarulhos. Segundo André Fauri, fundador da startup, a segurança é garantida pela higienização constante feita pelas equipes móveis, e o sistema é prático, porque não é preciso devolver no ponto onde o veículo foi entregue: basta encontrar uma das 60 estações e encerrar a viagem.

Todo contato do usuário é feito via aplicativo. Há diversos planos e todos são cobrados por minuto, e não por quilômetro rodado, como é habitual nas locadoras tradicionais. Uma opção segura e prática – e que contribui para mantermos a saúde do meio ambiente para nós e para as próximas gerações.


O Pro Coletivo ajuda as pessoas a aproveitar a vida se locomovendo de forma inteligente

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