Se você achava que controlar seu smartphone com a voz era a coisa mais futurista, a Neuralink vai te surpreender: o chip N1 não está mais confinado aos laboratórios da Califórnia. Agora, sete corajosos pacientes britânicos poderão controlar computadores e celulares apenas com... a mente!
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E tudo isso em dois hospitais do NHS, onde a ficção científica está se infiltrando completamente nas rotinas clínicas.
De quadrinhos a salas de cirurgia
A Neuralink está chegando aos hospitais do University College London e Newcastle upon Tyne com o estudo GB-PRIME.
Lá, pessoas com lesões graves na medula espinhal ou esclerose lateral amiotrófica terão a oportunidade de recuperar algo tão cotidiano quanto enviar uma mensagem de texto ou mudar de música sem levantar um dedo. Parece mágica, mas é pura engenharia.
Um chip do tamanho de uma moeda
O N1 é pequeno o suficiente para caber sob o crânio. A partir daí, 128 filamentos ultrafinos capturam a centelha elétrica de quase mil neurônios. Um dispositivo externo então traduz esses impulsos em ações digitais: clicar, digitar, rolar... tudo com um único pensamento.
O segredo: um robô cirúrgico que insere esses fios com precisão relojoeira, sem drama ou complicações.
Experiência feita nos EUA
A primeira “cobaia” foi Noland Arbaugh, em janeiro de 2024. Com seu N1, ele passou de uma paralisia quase total a pilotar videogames com a precisão de um jogador profissional.
O único problema? 85% dos fios se soltaram após a operação, mas um software inteligente como um ninja reconfigurou a conexão para que tudo continuasse funcionando. Até a tela tinha um espírito de sobrevivência!
E depois da reabilitação?
Embora o foco atual seja restaurar a autonomia de quem perdeu a mobilidade, a Neuralink mira mais alto: combinar cérebro e inteligência artificial para aprimorar a memória, a atenção... ou até mesmo enviar tweets sem digitar! Musk sonha com uma simbiose humano-IA que soe menos como um filme e mais como a vida cotidiana.
Próxima parada: Europa
Com a aprovação do regulador britânico, a Neuralink quer definir as regras do jogo em todo o continente.
Se esses sete voluntários demonstrarem que o N1 é seguro e útil, o chip cerebral poderá ser levado para outros países, levando a neurotecnologia a mais pacientes-pilotos e, quem sabe, talvez a futuras gerações de “cérebros conectados”.
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Em suma, a Neuralink torna realidade o que parecia ficção científica: o futuro não está mais em uma galáxia distante, mas no seu cérebro. Prepare-se para controlar o mundo sem mover um músculo!

