Durante a primeira Cúpula de Energia e Inovação da Pensilvânia, Donald Trump não perdeu tempo. Diante de empreendedores, investidores e aliados políticos, ele anunciou que mais de US$ 90 bilhões em investimentos privados estão prestes a transformar a região.
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A força motriz por trás de tudo isso? Inteligência artificial, tecnologia e energia.
Entre os anúncios mais notáveis está a Blackstone, que planeja investir US$ 25 bilhões em infraestrutura de energia e data centers no nordeste do estado. A First Energy também deve expandir com US$ 15 bilhões. Mas isso é só o começo.
Gás, fraturamento hidráulico e promessas de ouro
Trump, fiel à sua forma, retornou ao seu slogan favorito: “Perfure, baby, perfure!” Nesse sentido, várias empresas de gás subiram ao palco com seus próprios anúncios. A Enbridge, por exemplo, investirá US$ 1 bilhão para expandir seus gasodutos.
A Equinor alocará US$ 1,6 bilhão para melhorar a produção de gás natural e conectá-la a futuras usinas de IA. E a Capital Power investirá US$ 3 bilhões em uma usina de gás modernizada. Tudo isso, tendo a Pensilvânia como o epicentro energético da revolução tecnológica.
E as grandes empresas de tecnologia? Elas também estão se envolvendo
Não são apenas as empresas de energia que estão animadas. O Google anunciou, por meio de sua diretora de investimentos, Ruth Porat, que construirá infraestrutura de IA no valor de US$ 25 bilhões na região de PJM (que inclui 13 estados e Washington, D.C.).
Parte do acordo inclui um contrato de 20 anos para uma usina hidrelétrica com a Brookfield Energy por US$ 3 bilhões.
A CoreWeave, especialista em computação em nuvem, investirá US$ 6 bilhões em um data center focado em IA. E a Anthropic, desenvolvedora do Claude, contribuirá com financiamento para programas de treinamento em segurança cibernética e suporte à pesquisa em energia na Carnegie Mellon.
Pensilvânia, o novo playground da IA
Até a Meta e a Amazon quiseram embarcar na onda. A Meta anunciou uma parceria de US$ 2,5 milhões para ajudar startups rurais e pequenas empresas. E a AWS, divisão de nuvem da Amazon, confirmou um investimento anterior de US$ 20 bilhões para expandir sua infraestrutura de IA no estado.
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Se tudo isso se concretizar, a Pensilvânia poderá se tornar o terreno onde a inteligência artificial e o gás natural formarão uma aliança improvável. Uma cidade do futuro ou um mega experimento energético? Só o tempo dirá.
