A levitação magnética tem um amplo alcance no mundo do transporte em massa. Cada vez mais ouvimos falar sobre a instalação de trens maglev em cidades avançadas e desenvolvidas ao redor do mundo.
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No entanto, este sistema tecnológico e amigo do ambiente tem outros usos em diferentes áreas da ciência. A levitação magnética, em palavras resumidas e simples, é a arte de mover objetos sem a necessidade de haver contato físico, o que lhe dá a possibilidade de eliminar o atrito.
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É neste contexto que devemos entender como é aplicado no mundo da medicina, graças à criação de um dispositivo chamado Levita MARS (Magnetic-Assisted Robotic Surgery), desenvolvido pela empresa Levita Magnetics no Vale do Silício.
Trata-se de um sistema que aplica a levitação magnética para realizar a manipulação de instrumentos dentro do corpo humano com maior precisão e sem as restrições físicas dos métodos tradicionais.
A tecnologia é baseada no uso de ímãs externos para controlar os dispositivos cirúrgicos inseridos no paciente, eliminando a necessidade de múltiplas incisões ou de grandes ferramentas rígidas.

A Levitação magnética como uma ferramenta cirúrgica
No caso do Levita MARS, os ímãs são usados para segurar e mover instrumentos dentro do abdômen sem a necessidade de múltiplos pontos de entrada. Ao minimizar o número de incisões, a dor pós-operatória, o risco de infecções e as cicatrizes visíveis são reduzidos, aspectos fundamentais em qualquer intervenção cirúrgica.
Além disso, este sistema incorpora a robótica assistida, com o objetivo de amplificar as capacidades do cirurgião ao oferecer maior controle e precisão durante as operações. Esses avanços não só melhoram os resultados médicos, mas também permitem que os cirurgiões realizem procedimentos complexos com menos fadiga, maior eficiência e menos riscos para o paciente.