Ciência e Tecnologia

Diagnosticar uma doença com um celular pode ser possível, graças a este método de levitação magnética

Um pequeno dispositivo, com um celular e a levitação magnética, podem nos poupar horas em um laboratório

Diagnóstico com um celular celular. Foto: Getty Images Ciência e tecnologia

A levitação magnética como método para diagnóstico de doenças não é um tema novo para ciência e tecnologia. No entanto, os responsáveis por desenvolver esses mecanismos poderiam levá-los para os celulares. A simples instalação de um par de ímãs em um dispositivo poderia medir a quantidade e tipos de glóbulos no sangue, sem a necessidade de um paciente passar horas em um teste de laboratório.

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De acordo com uma resenha do Livescience, o sistema é chamado de i-LEV, o que claramente inclui a levitação magnética em seu nome. Trata-se de um sistema de diagnóstico que integra um smartphone para a captura de imagens e a quantificação de glóbulos vermelhos e brancos.

A levitação magnética nesses sistemas faz com que o sangue flutue em alturas diferentes, dependendo de sua densidade. Esse elemento permite que os cientistas possam separar e contar com precisão a quantidade de glóbulos em uma amostra de sangue do tamanho de um grão de arroz, em cerca de 15 minutos.

Levitación magnética
Levitación magnética

Como instalamos esse sistema de levitação magnética em um celular?

O primeiro passo é tirar uma amostra de sangue, o que pode ser feito com uma simples picada no dedo. O líquido humano é misturado com gadobutrol, uma espécie de agente magnético que permite que os ímãs atuem no processo de fazer o sangue levitar devido à sua densidade.

Todo este processo pode ser feito com um dispositivo que possui os dois ímãs e as lâminas para colocar o sangue e separá-lo. Quando tudo estiver pronto, a câmera do smartphone é usada, o dispositivo captura imagens das células levitando, permitindo sua análise e quantificação sem a necessidade de corantes ou etiquetas.

“O i-LEV tem o potencial de revolucionar o diagnóstico e monitoramento de doenças, especialmente em contextos de atenção primária e áreas com recursos limitados. Sua capacidade de realizar análises rápidas e precisas sem a necessidade de extensa preparação de amostras o torna ideal para diagnósticos no ponto de atendimento. Além disso, é particularmente útil para monitorar condições como anemia falciforme, talassemia e síndrome da fadiga crônica”, relatou LevitasBio.

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