Conforme relatado no local pelo fiscal da estação, ambos trens estavam na mesma linha férrea, apesar de haver uma via dupla no local.
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Além disso, ele assegurou que, de acordo com os primeiros antecedentes, nenhum dos dois maquinistas foi informado pela central de comunicações que outro trem estava vindo na mesma via e em direção de colisão.
O fiscal acrescentou que as pessoas que faleceram são os condutores do comboio de carga, que transportava 2200 toneladas de placas de cobre, e que não conseguiram escapar do impacto, sendo que um deles foi ejetado, enquanto o outro foi resgatado pelo corpo de bombeiros.
Em relação aos 9 feridos, eles estavam viajando no trem de passageiros que estava realizando testes de velocidade para sua calibração com 4 tripulantes de nacionalidade chinesa a bordo, que conseguiram correr até o fundo do trem ao perceberem que iriam colidir, resultando em ferimentos de várias considerações e sem perigo de morte.
O diretor da EFE, Eric Martin, afirmou que “as locomotivas têm caixas-pretas semelhantes às dos aviões, nas quais são registrados os movimentos, as velocidades do trem e esses dados estarão disponíveis para investigação e justiça”.
Além disso, ele afirmou que de fato um dos trens estava em testes, com “4 tripulantes de nacionalidade chinesa, porque estavam ajustando o trem. Isso é comum quando temos trens novos sendo colocados em circulação para ajustá-los corretamente. No entanto, o que estamos vendo exige uma investigação minuciosa sobre as condições em que o trem de carga estava sendo transportado, e, é claro, o trem que está em teste”.
Além disso, ele afirmou que a condição era que os dois trens "se moviam de sul para norte e, portanto, o que precisamos analisar é o que aconteceu minutos antes para saber suas velocidades, suas localizações, as comunicações entre o controle de tráfego e os maquinistas. Enfim, todas essas informações que ficam registradas, gravadas. Portanto, fazem parte dos elementos que estarão disponíveis para as respectivas investigações", afirmou o diretor da EFE.
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Responsabilidades
A fiscalização da região acrescentam que ainda não é possível atribuir responsabilidades concretas em relação à origem da colisão, confirmando que a polícia local está tomando declaração dos trabalhadores que estavam de serviço no centro de comunicações da EFE.
O diretor da empresa ferroviária, por sua vez, indicou que "o mais importante, sem dúvida, é investigar, preocupar-se com as pessoas que foram afetadas por isso, tanto aquelas que já mencionamos, os familiares das pessoas falecidas, mas também os que ficaram feridos".
Por último, a partir da EFE, foi confirmado que "eles se colocarão à disposição do Ministério Público, que dará as instruções para proceder com a resolução da situação dos trens".
Bombeiros
O comandante dos Bombeiros de San Bernardo, Cristián Vera, afirmou que se tratou de um "acidente de alta energia" e que foi necessário coordenar com a EFE para cortar a eletricidade nas linhas férreas para poder operar.
Na empresa, por sua vez, garantiram que “irão informar através das redes sociais qual será o comportamento dos ferrovias”, que certamente terão sua frequência reduzida.