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Plantas psicodélicas: desvendando seus efeitos

Exploramos quatro plantas com substâncias alucinógenas e seus impactos no funcionamento cerebral

Divulgação/X

As plantas, fundamentais para a humanidade, assumem também o papel de alterar temporariamente nossas faculdades mentais. As plantas psicoativas, alucinógenas ou psicodélicas, contêm substâncias que interferem nos neurotransmissores, gerando efeitos de sedação, estímulo, mudança de humor e até alucinações. Vamos explorar quatro delas, segundo o Mega Curioso.

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Veja a lista:

1. Coca: A raiz da euforia e dos riscos

A coca, base da cocaína, é originária da América do Sul. Suas propriedades estimulantes afetam neurotransmissores como dopamina e serotonina, proporcionando euforia e energia. Entretanto, o uso prolongado pode causar efeitos colaterais severos, incluindo ansiedade e paranoia.

2. Tabaco: nicotina e a dependência global

O tabaco, uma das plantas psicoativas mais difundidas, contém nicotina, altamente viciante. Consumido por fumo, rapé ou mastigação, a nicotina atua nos receptores nicotínicos de acetilcolina, impactando neurotransmissores e afetando a memória. A retirada da nicotina pode levar a declínio cognitivo.

3. Maconha: THC e as alterações cognitivas

A Cannabis, composta por diversas espécies, contém THC, afetando os receptores canabinoides no sistema endocanabinoide. Essa planta, utilizada desde 2.500 a.C., eleva os níveis de dopamina, gerando sensação de euforia. A maconha é conhecida por suas propriedades psicoativas há milênios.

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4. Lúpulo: mais que um ingrediente cervejeiro

Associado comumente à cerveja, o lúpulo, parente da maconha, possui propriedades psicoativas. Suas resinas estimulam o neurotransmissor GABA, proporcionando calma e alívio de estresse. A relação do lúpulo com a produção de melatonina contribui para a sensação de sono após o consumo de cerveja.

Descobrir as complexidades dessas plantas oferece uma visão fascinante das interações entre a natureza e o cérebro humano. Embora algumas tenham aplicações medicinais, a compreensão dos riscos associados ao seu uso recreativo é crucial para uma abordagem equilibrada e informada.

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