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Detox digital: o ressurgimento terapêutico do desenho

Explorando a arte ancestral como antídoto ao esgotamento digital

Divulgação/X

Desde a Caverna de Blombos, na África do Sul, onde traços primitivos foram entalhados há 73 mil anos, até os confins da pandemia, o desenho tem sido uma linguagem essencial para a humanidade. Julia Balchin, diretora da Royal Drawing School, destaca a conexão intrínseca do desenho com nossa essência, tornando-se uma terapia valiosa na era digital, diz o Mega Curioso.

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A Royal Drawing School, em Londres, testemunhou um aumento significativo nas inscrições online, ultrapassando 3 mil por semana. O desenho, além de uma expressão artística, tornou-se um refúgio durante os confinamentos, oferecendo uma conexão humana em tempos de isolamento. A arteterapia, reconhecida pelo NHS no Reino Unido, destaca as propriedades terapêuticas do desenho.

Artistas e terapeutas, como Emily Haworth-Booth, destacam o desenho como uma jornada terapêutica capaz de combater ansiedade e depressão. Desenhar conscientemente torna-se uma ferramenta valiosa nesse processo, proporcionando uma pausa necessária no caos digital. Num mundo acelerado, pegar um lápis e desenhar conscientemente torna-se uma jornada de desintoxicação para a mente.

Desconectar para equilibrar

No Brasil, onde passamos até 5 horas por dia nas redes sociais, a exposição excessiva pode prejudicar a saúde mental. Limitar o tempo online é essencial para uma melhor qualidade de vida. A desintoxicação digital oferece espaço para atividades criativas, como o desenho, e promove relacionamentos reais. Além disso, é uma oportunidade para dedicar tempo à atividade física, essencial para combater o sedentarismo.

Em resumo, o detox digital não significa uma fuga radical do mundo online, mas uma reorganização equilibrada entre a vida digital e offline, onde o desenho emerge como uma poderosa terapia para a mente.

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