Um ex-engenheiro da Disneylândia, Taron Sargsyan, revelou ter gasto US$24 mil em seu cartão corporativo para sustentar uma vida marcada pelo uso de drogas. Sargsyan, que confessou seus gastos irresponsáveis, surpreendentemente não foi demitido pela empresa.
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Lutas pessoais e desvio financeiro
Em um ensaio para o Business Insider, Sargsyan compartilhou suas lutas pessoais desde seu estágio na Disney em 2014. Enquanto trabalhava como engenheiro de software na equipe Photopass, ele enfrentou dificuldades após se declarar gay para sua família imigrante armênia. O isolamento o levou ao uso de metanfetaminas, relatou o NYPost.
À medida que seu vício se aprofundava, Sargsyan gastou sua renda significativa em drogas e auxílio à família imigrante. Ao acumular uma dívida de US$24 mil no cartão corporativo, ele percebeu o abismo financeiro.
Em uma entrevista ao The Post, Sargsyan afirmou não ter usado o cartão diretamente para comprar drogas, mas sim para despesas pessoais, contribuindo indiretamente para seu vício.
Segunda chance e reviravolta
Ao confessar o erro ao seu gerente em 2017, Sargsyan temia ser demitido ou enfrentar consequências legais. Surpreendentemente, a Disney ofereceu uma segunda chance, permitindo-lhe pagar a dívida com uma advertência formal. Esse evento foi um ponto crucial em sua vida, levando-o a buscar reabilitação.
Após uma série de recaídas, Sargsyan encontrou apoio em uma clínica de reabilitação em 2018. Ele destacou a compaixão da Disney como inspiração para perdão e responsabilidade, melhorando sua relação com a família.
Embora tenha deixado a Disney em 2019, Sargsyan expressou gratidão pela empresa por desbloquear sua imaginação e dar-lhe uma segunda chance.
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Nova jornada após a Disney
Em agosto de 2019, Sargsyan deixou a Disney em busca de um propósito mais significativo. Ele encontrou motivação interna para a sobriedade e busca agora compartilhar sua experiência e como a Disney influenciou positivamente sua vida.
A Disney ainda não se pronunciou sobre o assunto. A história de Sargsyan destaca a complexidade das lutas pessoais enfrentadas por muitos, mesmo em locais aparentemente mágicos como a Disney.